Campanha reforça prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama
O tema da campanha do Outubro Rosa deste ano é 'quanto antes melhor', segundo anunciou a Sociedade Brasileira de Mastologia.
A Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Enfermagem e de Saúde do Nordeste do Estado do Ceará – CoopernordesteCE aderiu à campanha e busca informar sobre a doença, chamando atenção para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. A presidente da CoopernordesteCE, Cristina Melo Bandeira, reitera que o primeiro passo e o mais importante, além do combate, é o conhecimento: “Precisamos alertar o maior número de mulheres para que estejam conscientes da importância do auto exame e da realização da mamografia. A divulgação geral da campanha pode salvar vidas.”
O câncer de mama é segundo tipo que mais acomete brasileiras, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 66 mil casos novos de câncer de mama estão previstos para cada ano entre 2020 e 2022.
Prevenção
Quando identificado cedo pode ser tratado, impedindo que o tumor alcance outros órgãos. O diagnóstico precoce ainda é o maior aliado para o tratamento eficaz do câncer de mama, o qual pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Além de estarem atentas ao próprio corpo, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer mamografia de rastreamento a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas.
Sintomas
Os principais sinais e sintomas da doença são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento (quanto mais idade, maior o risco de ter a doença), fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da primeira menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou na menopausa), histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
Texto: Assessoria de Comunicação Social da CoopernordesteCE
Arte: Acervo CoopernordesteCE